Covid 19: Veja Como Desinfetar a Casa de Forma Correcta!

A vida dos outros está, mais do que nunca, nas nossas mãos. Lavá-las com água e sabão durante 20 segundos continua a ser a técnica mais eficaz, mas há outros gestos para reduzir o risco de uma contaminação que já matou centenas de portugueses.



Hoje, olhamos para as nossas mãos como nunca as vimos, sentimos a falta do toque como nunca, mas é tempo de parar, refletir e ajudar a salvar vidas.

Hoje, já lavou as mãos, e muito mais vezes do que no passado.

Vamos certamente preservar esta boa prática nas rotinas, depois da pandemia. Chega a casa e não sabe como agir? Tem um familiar infetado com covid-19?

Como desinfetar as superfícies? E como atacar o coronavírus na roupa? Nesta edição, destacamos os melhores truques.

Encontra todas as dicas na página online dedicada em www.deco.proteste.pt/coronavirus. A única boa notícia o coronavírus é dos mais fáceis de matar com o produto certo.

Tem uma capa que se funde com outras células, infetando-as. Assim que quebramos esta proteção, o vírus deixa de fazer o seu trabalho.
Limpe as superfícies com detergente e água, antes de desinfetar.

Esfregue energicamente, sem esquecer cantos, curvas e ranhuras.Para desinfetar, use soluções diluídas de produtos com poder biocida.
Siga as instruções do fabricante para aplicar e garanta uma ventilação adequada.
Nunca misture lixívia com amoníaco ou qualquer outro detergente alcalino.
Na casa de banho, use um detergente com desinfetante na composição: lixívia, peróxido de hidrogénio ou cloreto de benzalcónio, por exemplo.

A aplicação torna-se mais fácil. Comece por torneiras, lavatórios e ralos, passando ao mobiliário, à banheira ou ao duche, ao bidé e à sanita.

O chão é o último a receber o tratamento de choque, mas não pode ser esquecido.
Deixe secar ao ar e ventile o espaço.

Na cozinha, lave a loiça à mão ou na máquina, usando água quente e detergente.
No caso de superfícies, recomendamos limpar com água e detergente, e desinfetar depois as portas dos armários e os puxadores, as bancadas, as portas e os puxadores do frigorífico e das máquinas de lavar, do fogão e respetivos comandos, do lava-loiça, da torneira e do ralo.
Deixe secar e abra as janelas para ventilar.
Para mobiliário e equipamentos, use uma solução de água morna com um pouco de detergente adequado ao tipo de superfície e material.

Esfregue com um pano macio e seque de imediato.
No caso de teclados, comandos, telefones e telemóveis, o ideal é confirmar nas instruções se o fabricante sugere limpar com toalhetes humedecidos em desinfetante ou em álcool a 70º.

Evite partilhar telemóveis, auscultadores ou teclados.
O uso de uma capa lavável ou de uma simples película de plástico é uma excelente opção.

Lavar roupa, toalhas e lençóis a mais de 60ºC As toalhas de banho e alguma roupa em casa são uma cama para os germes, sobretudo quando usadas por mais do que uma pessoa.

Impõe-se lavar mais vezes do que faria num cenário habitual e seguir outras medidas para impedir o vírus de se multiplicar.

Se não usar luvas, ao mexer em roupa suja, é essencial lavar as mãos no final. Siga as instruções do fabricante da roupa, que vêm na etiqueta.

Se possível, escolha uma temperatura mais elevada para a água e seque completamente. Para travar o coronavírus, a habitual lavagem a 30ºC pode não ser suficiente.

A maioria dos vírus não sobrevive a temperaturas acima de 60°C. O ideal será usar esta opção para toalhas de mesa ou de banho, roupa de cama, lenços e panos de cozinha.

Temperaturas extremas de frio e calor podem impedir a multiplicação do vírus. Se tiver máquina de secar roupa, utilize-a durante 20 minutos, para conseguir mais ação de calor e eliminar os germes.

A máquina de lavar roupa pode ser a salvação nesta guerra, mas também requer limpeza.
Trata-se de um equipamento, muitas vezes, esquecido nas tarefas da casa. Há água que fica nos tubos ou cotão preso no tambor.

Deite um copo de vinagre branco diretamente no tambor e inicie um ciclo de lavagem a, pelo menos, 60ºC (também há detergentes para limpar esta zona da máquina).

Repita a operação todos os meses, para evitar a acumulação de detergente e impurezas.
Detergente a mais não aumenta a eficácia da limpeza: é contraproducente, além de desperdiçar.
Pessoa isolada em casa por suspeita de covid-19 ou por infeção?

O doente deve permanecer numa divisão específica, longe dos outros membros da família, seguindo as orientações das autoridades de saúde.
Idealmente, deve ter um quarto e uma casa de banho de uso exclusivo.

Aqui, faça a limpeza à medida das necessidades (por exemplo, objetos e superfícies sujas) e use luvas, para evitar o contacto desnecessário.

Se não houver outra casa de banho, deve limpá-la e desinfetá-la após cada utilização do doente. Muna-se de luvas descartáveis para mexer em roupa suja do paciente, e troque-as a cada uso.

Se optar por luvas reutilizáveis, utilize-as apenas na limpeza e na desinfeção de superfícies. Não pode fazê-lo no caso de outras tarefas.

Lave as mãos logo após remover as luvas. Todos os resíduos produzidos em casa exigem tratamento especial.

Devem ser depositados em sacos de lixo resistentes e descartáveis.
Mas, atenção, o saco só deve ser cheio até dois terços da capacidade.

Devidamente fechado com dois nós apertados, deve ser revestido por um segundo saco, também este bem selado. 

Convém que o contentor, em casa, disponha de tampa acionada por pedal.
Para estes resíduos, não há lugar a recolha seletiva: mesmo os recicláveis devem ser depositados com os indiferenciados.

Luvas, máscaras e outros materiais de proteção não podem ser deixados no ecoponto. No final, fácil: lavar as mãos.
O sabão funciona mesmo.

Porquê? É bastante destrutivo e pode matar muitos tipos de bactérias e vírus, incluindo o coronavírus.
O segredo mora na estrutura híbrida. O sabão e os detergentes são feitos de moléculas em forma de alfinete, cada qual com uma cabeça hidrofílica, que se liga de imediato à água, e uma cauda hidrofóbica, que evita esta última e prefere agregar-se a óleo e gordura.

Suspensas na água, estas moléculas flutuam como unidades solitárias, interagindo com outras moléculas e agrupando-se em pequenas bolhas com as caudas hidrofóbicas voltadas para o interior.

Algumas bactérias e certos vírus, como coronavírus, ébola, zica e dengue, têm membranas lipídicas. Estas são repletas de proteínas que permitem aos microrganismos infetar as células.

Quando lavamos as mãos, envolvemos todos aqueles que se encontram na pele com moléculas de sabão. No processo, as moléculas do sabão acabam por separar as proteções dos microrganismos.

Funcionam, assim, como um pé-de-cabra. As proteínas essenciais libertam-se das membranas rompidas, o que mata as bactérias e os vírus.

Ao lavar as mãos, todos os microrganismos destruídos pelas moléculas de sabão são removidos.
Os desinfetantes para as mãos não são tão fiáveis como o sabão.
O desinfetante com, pelo menos, 60% de etanol age de modo idêntico.

Mas não remove tão facilmente os microrganismos.
O desinfetante à base de álcool é um recurso quando água e sabão não estão acessíveis.

Em plena era da cirurgia robótica e da terapia genética, é notável como um pouco de sabão na água, receita antiga e inalterada, continua a ser uma das intervenções médicas mais preciosas.

Quando tocamos nos olhos, no nariz e na boca, um hábito que se repete a cada dois minutos e meio, oferecemos aos micróbios perigosos uma porta de entrada nos nossos órgãos internos.

Lavar com água e sabão é das principais práticas de saúde pública para diminuir a taxa da pandemia e limitar o número de infeções, evitando a sobrecarga dos hospitais. Mas a técnica só vale se todos a usarem com frequência e profundidade.

Faça uma boa espuma, esfregue as palmas e as costas das mãos, entrelace os dedos.
Depois, esfregue as pontas dos dedos contra as palmas das mãos e não se esqueça do punho.

Mesmo os mais jovens e saudáveis têm de fazê-lo com regularidade. E este é um bom hábito para manter depois da covid-19. O sabão é mais do que um protetor pessoal.
Bem usado, faz parte da rede de segurança comunitária.
A vida dos outros está nas suas mãos.

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Fonte: deco.proteste

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